terça-feira, outubro 12, 2010

A "superbactéria" KPC e o Distrito Federal

Vamos esclarecer alguns fatos sobre esta bactéria, sobre a qual recai a suspeita de ter causado óbito de 18 pacientes no DF. A Klebsiella pneumoniae é uma bactéria Gram negativa que é comensal da microbiota intestinal de humanos e animais, apesar do nome da espécie ser associado ao pulmão. Isso se deve, pois ela foi descrita pela primeira vez como causadora de pneumonia. Na comunidade muito frequentemente está envolvida na etiologia da Infecção do Trato Urinário (é o segundo agente mais frequente, atrás da E.coli). Pode também causar pneumonia, principalmente em alcoolistas, neste caso representando um fenômeno mais raro.
Como agente oportunista no ambiente hospitalar, a K. pneumoniae está envolvida em casos mais graves, principalmente em unidades de terapia intensiva. O hospital é um ambiente privilegiado para seleção e transmissão de agentes resistentes, e por isso é muito comum o surgimento de surtos causados por estas bactérias. Temos que ter em mente que o surgimento de bactérias resistentes é um fenômeno relacionado ao uso intenso de antimicrobianos no ambiente hospitalar (na comunidade isso também acontece, mas de forma bem menos concentrada). Não podemos abrir mão dos antibióticos, portanto temos que utilizá-los de maneira mais "racional", isso é a primeira etapa para minimizar o problema.
A KPC é uma cepa que produz uma enzima que destrói os antibióticos beta lactâmicos, inclusive os carbapenêmicos (antibióticos de amplo espectro e geralmente reservados para tratamento de infecções hospitalares). Esta cepa foi detectada pela primeira vez em 1996 nos EUA e posteriormente em outras regiões do Globo. O problema é que para tratar infecções por esta bactéria deve-se utilizar um antimicrobiano muito tóxico do grupo das polimixinas.
Não existem estudos sobre grupos de risco, mas pacientes internados em UTIs e os que utilizaram antimicrobianos de amplo espectro são os mais envolvidos. Nestes casos é importante a ação da comissão de infecção hospitalar, que deve instaurar as medidas de precaução para que não haja disseminação no ambiente hospitalar. A medida mais importante é a desinfecção das mãos.
Quem vai visitar um paciente colonizado ou infectado pela KPC, deve seguir as medidas recomendadas. A incidência de doença na comunidade é inexpressiva e não deve causar preocupação na população. geral

19 comentários:

Unknown disse...

A bactéria citada(da família Enterobacteriaceae), resistente a vários antibióticos, expressa β- lactamase. As enzimas β-lactamase são mediadas por plasmídios que hidrolisam os agentes oximino-β-lactâmico, tais como as cefalosporinas de 3ª geração e o astreonan. Estes plasmídios também carreiam genes resistentes para outros antibióticos incluindo os aminoglicosídeos, o clorafenicol, sulfanamides, trimetoprim e tetraciclina. Assim, os bacilos gram-negativos contendo estes plasmídios são multirresistentes à droga.
Estudos epidemiológicos sugerem que o amplo uso de cefalosporina de 3ª geração é o maior fator de risco que têm contribuído para a emergência de K. pneumoniae produtora de β-lactamase.
Os sitios comuns de colonização nos humanos são o trato gastrintestinal, respiratório e genitourinário. A Klebsiella. pneumoniae pode causar tanto sepses precoce como tardia, conjuntivite, pneumonia adquirida no hospital, infecção no trato urinário e infecções no local da cirurgia.
As polimixinas são medicamentos bactericidas, utilizadas para grupos gram negativos, que pararam de ser utilizados entre 1970 e 80 em detrimento da alta toxicidade. Mas com o aparecimento de bactérias multirresistentes , principalmente em pacientes já debilitados internados em unidades de terapia intensiva, elas voltaram a ser utilizadas. Elas são divididas em polimixina A, B, C, D e E, mas apenas a B e a E são utilizadas na clínica.
Os efeitos adversos mais importantes destas drogas são nefrotoxicidade (principalmente insuficiência renal aguda) e neurotoxicidade. Outros efeitos descritos são alergias levando à lesão cutânea (tipo urticária), dor no local de injeção (intramuscular), tromboflebite (injeção EV), febre e eosinofilia. A neurotoxicidade induzida pelas polimixinas caracteriza-se por fraqueza, parestesias periféricas e faciais, oftalmoplegia, dificuldade de deglutição, ataxia, ptose palpebral e até mesmo bloqueio muscular com insuficiência respiratória e necessidade de suporte ventilatório. O quadro reverte com a suspensão da droga.
O que se deve fazer como principal profilaxia é a higienização das mãos, utilização de álcool, medidas simples mas que fazem a diferença principalmente no ambiente hospitalar.

Referências Bibliográficas:
→Revista da Associação Médica Brasileira, MENDES, Carlos Alberto Caldeira. Polimixinas - revisão com ênfase na sua nefrotoxicidade, São Paulo, 2009.
→MARGOTTO, Paulo R., Klebsiella pneumoniae produtora de β-lactamase, Distrito Federal, 2003.

Vitor Laerte disse...

São Paulo e Paraná têm casos da KPC. Ninguém do Ministério diz se já temos uma epidemia.

Unknown disse...

Seria possível a bactéria KPC causar doenças graves que evoluem para óbito fora dos ambientes hospitalares?

Carolina Tavares disse...

Seria possível a bactéria KPC causar doenças graves que evoluem para óbito fora do ambiente hospitalar?

Unknown disse...

Professor, parece que no Rio de Janeiro também tem casos da KPC, de acordo com essa notícia: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/12167/geral/estudo-sobre-bacteria-multiresistente-kpc-e-premiado-em-simposio

Confesso que não entendi o que são â-lactamases de espectro estendido (ESBL)...

Unknown disse...

Professor, parece que no Rio de Janeiro também tem casos de KPC, de acordo com essa notícia: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/12167/geral/estudo-sobre-bacteria-multiresistente-kpc-e-premiado-em-simposio

Confesso que não entendi o que são â-lactamases de espectro estendido (ESBL)...

Hugo Pessanha disse...

professor eu tenho uma dúvida, quando uma bactéria se torna resistente à um determinado medicamento ela fica permanentemente resistente, ou a sepa, depois de um tempo, volta a ser suscetível ao mesmo medicmaneto?

Unknown disse...

Os recentes casos ocorridos no DF aos quais recai a responsabilidade (suspeita) por 18 mortes, levam a tona uma discussão bastante relevante, conhecida e estabelecida, mas ao mesmo tempo relegada pelos profissionais de saúde. A relação direta da utilização indiscriminada de antibióticos com o surgimento de bactérias resistente é conhecida, mas mesmo assim muitos médicos continuam utilizando estes medicamentos de forma indevida contribuindo assim para proliferação e surgimento de bactérias com um grau de virulência cada vez mais elevado e resistente aos antibióticos disponíveis.
A KPC, bactéria pertencente à microbiota intestinal humana é um exemplo claro de resistência bacteriana a antibióticos. Hoje para seu tratamento são utilizados medicamentos tóxicos, as polimixinas, que geralmente só são utilizadas em casos de emergência como em infecções hospitalares. São nos hospitais que se evidenciam o surgimento das superbacterias. Para se comprovar tal afirmação e ainda mostrar o despreparo das pessoas que lidam com a saúde, achei um artigo publicado em 2007, cujo título é: Conhecimento dos profissionais de enfermagem referente à resistência bacteriana a múltiplas drogas. Neste artigo fica evidenciada a importância de uma série de medidas para o controle e tratamento de infecções bacterianas. Alguns pontos que merecem destaque se referem a investimentos em diagnóstico etiológico das infecções e estratégias racionais no uso de antimicrobianos que se fazem necessários na tentativa de evitar tratamentos inadequados e as já conhecidas conseqüências; orientações sobre estratégias gerais para prevenir resistência em hospitais a um nível mais pragmático, tratam de educar os profissionais relacionados à assistência hospitalar sobre a epidemiologia, patogênese, mecanismos de transmissão de bactérias resistentes dentro do ambiente hospitalar, como também sobre o papel dos antibióticos no aparecimento e expansão de resistência bacteriana.
O artigo acima restringe o tema da resistência bacteriana aos profissionais de enfermagem, porém já se sabe que todos os profissionais envolvidos com a saúde tem sua parcela de culpa, principalmente os médicos que são aqueles que prescrevem os medicamento.Em Minas Gerais, a Coordenação Estadual de Controle de Infecção esta enviando um comunicado aos profissionais de saúde alertando sobre a ocorrência de infecções por KPC em diferentes regiões do país, com registro de óbitos. Neste comunicado eles estabelecem uma série de medidas que devem ser tomadas pelos hospitais afim de se prevenirem ao máximo. São elas: identificar precocemente o paciente com infecção, medidas de isolamento de contato até a alta do paciente, quarto privativo quando possível, ou quarto com paciente que apresenta infecção pelo mesmo micro-organismo, higienização das mãos, uso de luvas e avental, limpeza e desinfecção de superfícies, equipamentos e artigos e visitas restritas.

Leandro Paulinelli

Patrícia disse...

Diante do aumento do número de casos suspeitos de contaminação pela bactéria KPC,a ANVISA está editando uma resolução para regulamentar a venda e o uso de antibióticos no Brasil.
Segundo ABREU(2006), alguns fatores de risco tem sido apontados como importantes na aquisição de K.pneumoniae.
Estes fatores estão possivelmente associados com alterações na microbiota dos pacientes,
com seu maior manuseio e com o tempo de internação. O tempo de
hospitalização e o tempo de permanência em UTI são fatores relevantes, pois,com freqüência, estão associados com doença grave, maior manipulação dos pacientes, maior número de procedimentos invasivos e também com o uso de antimicrobianos de amplo espectro. Outros fatores reconhecidos são o
cateterismo arterial; cateterismo venoso central; cateterismo das vias urinárias;assistência ventilatória; hemodiálise; uso prévio de antimicrobiano;cefalosporinas de terceira geração; gravidade da doença de base; presença de
gastroenterostomia; cirurgia abdominal e assistência domiciliar ou internação prévia.
De acordo com PESSOA-SILVA et AL (2003),a limpeza e desinfecção do
ambiente e dos equipamentos hospitalares devem ser revistos, pelo risco de persistência de K. pneumoniae no ambiente.Faz-se necessária a adequada higienização das mãos dos profissionais a fim de evitar a disseminação deste patógeno.

Vitor Laerte disse...

Seria possível a bactéria KPC causar doenças graves que evoluem para óbito fora do ambiente hospitalar?

Há relatos de casos (raros) de infecções comunitárias por KPC, sem evolução para o óbito. Isso não tem importância epidemiológica, no momento.

Vitor Laerte disse...

Confesso que não entendi o que são â-lactamases de espectro estendido (ESBL)...

Resumindo, esse mecanismo de resistência, principalmente em E.coli e K.pneumoniae, faz com que estas bactérias sejam resistentes às cefalosporinas de 3a. geração, mas sensíveis aos carbapenêmicos.

Vitor Laerte disse...

Professor eu tenho uma dúvida, quando uma bactéria se torna resistente à um determinado medicamento ela fica permanentemente resistente, ou a sepa, depois de um tempo, volta a ser suscetível ao mesmo medicmaneto?

Fica, mas esta cepa pode desaparecer em caso de desvantagem seletiva.

Gabriela Manara disse...

Boa noite,

Pesquisando hoje em sites de notícias achei algumas informaçoes sobre a epidemiologia da infecção por KPC. o site do portal globo tras algumas informaçoes interessantes na reportagem do dia 22 http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/paraiba-registra-18-casos-da-superbacteria-desde-2009.html

Marcelli Marcante disse...

Professor na minha opinião está seleção bacteriana ocorreu devido a venda indiscriminada de antibióticos na sociedade brasileira, como o senhor mesmo afirmou: "o surgimento de bactérias resistentes é um fenômeno relacionado ao uso intenso de antimicrobianos no ambiente hospitalar" acredito que isso acontece pois as pessoas tratam pequenas infecções com antibióticos de amplo espectro e ao chegarem ao hospital com outro quadro de infecção, como por exemplo, de infecção urinária causada pela KPC apresentam resistência aos antibióticos mais simples, logo o surgimento de bactérias resistentes se faz na comunidade, antes do ambiente hospitalar.

Unknown disse...

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase, também conhecida como KPC, corresponde a uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas, as enterobactérias. Com essa enzima, o microorganismo adquire resistência a antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos. As drogas anteriormente citadas são usadas em grande escala no dia-a-dia clínico, sendo os carbapenêmicos utilizados no tratamento de enterobactérias multirresistentes. Alguns mecanismos de resistência podem ser elucidados para explicar o impedimento da ação de carbapenêmicos, entre eles podemos citar a combinação de impermeabilidade da membrana com betalactamases cromossômicas.
“As carbapenemases pertencem às classes moleculares de Ambler, denominadas A, B e D. As do grupo A incluem membros designados SME, IMI, NMC, GES e a família das KPCs. Destes, as KPCs são as mais prevalentes encontradas em plasmídeos de Klebsiella pneumoniae. “ (ROSSI, 2005)
Atualmente, KPC constitui importante mecanismo de resistência no contexto hospitalar mundial. Sua pesquisa é relevante a fim de limitar sua disseminação, contribuindo para a redução dos índices de morbidade e mortalidade ligados a diferentes doenças infecciosas, em que é imprescindível a vigilância microbiológica, juntamente com ação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Unknown disse...

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para a assepsia dos profissionais de saúde, visitantes e pacientes nos hospitais públicos e privados. Outra resolução da agência determinou que, a partir de 28 de novembro, as farmácias e drogarias terão de reter uma das vias da receita médica para a venda de antibiótico. A ideia é evitar o uso indiscriminado dos remédios - apontado como uma das causas para o aparecimento de micro-organismos resistentes.

A carbapenemase (o C da KPC) é uma enzima que dá a alguns tipos de bactéria resistência a antibióticos de uso habitual. Os casos, até agora, estão restritos a pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A superbactéria pode ser transmitida por contato direto ou pelo uso de objetos em comum. Especialistas apontam que lavar as mãos com água e sabão é a medida mais eficaz para evitar a disseminação da KPC e dos micro-organismos resistentes no ambiente hospitalar.

Patrícia disse...

Boa noite,
Segundo TAVARES (2000), embora existente, a resistência a drogas específicas nas bactérias causadoras de infecção humana era pouco frequente ao início da era da antibioticoterapia. A importância do problema coincide com a introdução e a ampla utilização de inúmeros antimicrobianos na década de 1950, expandindo-se a partir de 1960, com a introdução dos novos antibióticos beta-lactâmicos, e agravando-se nas décadas de 1980 e 1990, com o surgimento de novas formas de resistência e a disseminação de germes multirresistentes. A importância das substâncias antimicrobianas no aumento do fenômeno da resistência reside no seu papel selecionador dos exemplares resistentes, através da pressão seletiva resultante de seu emprego clínico (humano e veterinário), industrial (conservação de alimentos), comercial (engorda de animais) e experimental. Sem dúvida, o uso clínico dos antimicrobianos exerce papel selecionador das estirpes resistentes e, provavelmente, é a principal causa da resistência, sobretudo a observada no ambiente hospitalar, onde o uso destas drogas é maior. Atualmente, se discute, inclusive, a possível ligação entre o uso de substâncias catiônicas biocidas, tais como clorexidina, amidinas, acridinas e derivados do amônio quaternário, e a seleção de bactérias resistentes a antimicrobianos. A pressão seletiva do uso de antimicrobianos exerce papel fundamental na magnitude e disseminação da resistência, conforme bem conhecido no ambiente hospitalar e, mesmo, no meio extra-hospitalar. Exemplos desta última assertiva são relacionados ao encontro de resistência ao cloranfenicol em 30 a 50% de isolamentos de E. coli na Indonésia, onde o cloranfenicol é utilizado largamente como droga de primeira escolha para o tratamento de diarréias. Ao contrário, nos Estados Unidos da América, onde o uso deste antibiótico é realizado com selecionado rigor, a resistência ao cloranfenicol é rara. Nos Estados Unidos, os centros de Controle de Doenças (CDC), verificaram o aumento da resistência de Salmonella a vários antimicrobianos de 16% em 1979 para 32% em 1989, relacionado ao emprego de antimicrobianos em alimentos para animais.
Existem alguns métodos tradicionais que permanecem como fundamentais no combate aos microrganismos resistentes. São representados pelo adequado controle técnico do emprego de antimicrobianos para o tratamento, profilaxia e engorda em animais. O adequado controle técnico do emprego de antimicrobianos na preservação de alimentos e cultivos microbianos. O rigoroso estudo e aplicação de drogas ou produtos biológicos com finalidade praguicida. Entre os profissionais da saúde, os princípios básicos do emprego de antimicrobianos devem ser perseguidos, devendo-se, sempre, orientar a terapêutica antimicrobiana em função do diagnóstico etiológico estabelecido ou presuntivo da infecção; procurando-se empregar as drogas mais ativas, mais tradicionais e de menor custo; utilizando-se antimicrobianos mais modernos e associações de antimicrobianos somente em situações definidas como vantajosas. É necessário um sistema de vigilância epidemiológica atuante, a valorização das comissões de controle de infecção hospitalar e laboratórios de microbiologia. Deve-se, ainda, proporcionar educação continuada de qualidade aos profissionais de saúde, a fim de que se atualizem no que tange à prescrição de medicamentos, realizando-a de forma criteriosa e com fundamentação científica.

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.33 n.3 Uberaba May/June 2000.

Rev. Pan. Infec. vol.7 n.4 Out/Dez/ 2005

Alexandra Saliba disse...

A KPC pode ser considerada uma bactéria oportunista, que ataca geralmente pessoas com um quadro de saúde complicado, agravado por alguma doença. As vítimas preferidas são pessoas feridas, ou internadas em UTIs, submetidas procedimentos de caráter invasivo. As pessoas que morreram no Brasil enquadram-se neste perfil.
Quem está saudável não corre riscos significativos, mas é
possível sim que pessoas imunocompetentes e fora do ambiente hospitalar sejam acometidas por esse microorganismo, e por isso, pessoas que tem contato com doentes por KPC devem atentar para a lavagem das mãos e métodos profiláticos.

juliana disse...

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase, também conhecida como KPC, corresponde a uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas, as enterobactérias. Com essa enzima, o microorganismo adquire resistência a antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos. As drogas anteriormente citadas são usadas em grande escala no dia-a-dia clínico, sendo os carbapenêmicos utilizados no tratamento de enterobactérias multirresistentes. Alguns mecanismos de resistência podem ser elucidados para explicar o impedimento da ação de carbapenêmicos, entre eles podemos citar a combinação de impermeabilidade da membrana com betalactamases cromossômicas. juliana

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