Foto do sítio bioethics.com
A evolução moral da humanidade ocorre, na maior parte da vezes, em decorrência de um acontecimento bárbaro. A declaração de Helsinki é um exemplo, surgida após os horrores praticados por pesquisadores nazistas entre outras barbaridades, foi o primeiro documento que estabelecia limites para a pesquisa em seres humanos. A metodologia epidemiológica acompanhou esses aprimoramentos incorporando em seus delineamentos estratégias que preservam a integridade do ser humano. Atualmente, a pesquisa de novos medicamentos e vacinas atende a diversos mecanismos que visam, acima de tudo, atender a preceitos bioéticos. Mas quando a situação acaba por colocar no limite estes preceitos? Quando a introdução de uma tecnologia não pode esperar a complexidade metodológica e ética que nossa sociedade exige?
Atualmente, cada vez mais, a humanidade tem se deparado com esses dilemas. Um exemplo mais recente é o surto de ebola no oeste africano. A descoberta e o uso de novos medicamentos poderia salvar milhares de vidas, mas o preço a se pagar pelos excessos cometidos no passado e pelo avanço das novos delineamentos é a demora da sua liberação para uso clínico. Um artigo de opinião do Dr. Arthur Kaplan no Lancete desta semana levanta essa questão para discussão. Abaixo segue o link para a publicação:
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